Já em 2017 a categoria conta apenas com dois fabricantes, a Toyota e a Porsche, uma vez que a Audi deixou a categoria ao final de 2016.
Os carros da LMP1 são lindos, rápidos e cheios de tecnologia, mas o investimento tem sido inviável para as marcas. |
O MELHOR PARA O ESPORTE
O melhor para o esporte como um todo pode não ser o caminho mais interessante para os negócios das montadoras ou do próprio WEC. Ter as montadoras fornecendo motores para equipes privadas, em condições de igualdade entre elas, fortalecendo a categoria LMP2, tornando essa a única categorias de protótipos, traria a emoção ao esporte e o foco na competição.
Um exemplo dessa formato é a Nascar. Há 3 montadoras grandes na categoria, que fornecem motores para equipes que desejarem utilizar seus equipamentos, com a condição de que a bolha seja a propaganda da marca. Em resumo, os fabricantes não tem uma equipe, mas apoiam a todos aqueles que utilizam seus equipamentos. Em troca, qualquer carro daquela marca que vença, é vitória também para o fabricantes. As corridas são muito disputadas e valorizadas, o esporte é valorizado, o talento dos pilotos é valorizado quando mais equipes podem entregar bons equipamentos a seus pilotos.
Três marcas disputam cadas metro nos ovais da Nascar. Para Chevrolet, Toyota e Ford, não importa qual piloto ou equipe chega na frente, o importante é que seus carros apareçam no Victory Lane. |
Tomo como exemplo de compatitividade o período do final dos anos 60 e início dos anos 70 na Fórmula 1. Em 1966 a Ford queria bater a Ferrari nas principais competições que os italianos dominavam. Desenvolveu para Le Mans od Ford GT 40 e para a Fórmula 1 o motor Ford Cosworth. Esse motor foi inicialmente feito em parceria com a Lotus, que dominou a categoria naquele ano. Mas o interesse de outras equipes levou a Ford a fabricar e vender quase que em série os motores. Como não havia uma equipe oficial Ford, todos recebiam motores bons, possibilitando a competitividade entre equipes. De 1968 a 1974, todos os campeões utilizavam motores Ford, 4 equipes diferentes foram campeãs, 4 pilotos diferentes. Grandes equipes surgiram e foram campeãs pela oportunidade de utilizar o motor Ford, entre elas McLaren, Brabhan e Tyrrell. A ford conseguiu ser campeã mundial até 1982, quando então temos a chegada da era Turbo, e os fabricantes se tornam mais "egoistas", afinal a Renault queria vencer com a equipe Renault, a BMW tinha como equipe a Brabhan, o que matou a competitividade na categoria. Um exemplo disso é o domínio das McLarens Honda no final dos anos 80.
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